quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

hj querendo ser só eu mesma...[e as dores de estomago se vao..]


Prefiro ser louco,
Prefiro ter sal,
Prefiro surtar,
A ter que ser normal
Prefiro ser passional,
Prefiro ser poético,
A ter um olhar tão convencional.
Prefiro ser intenso
Prefiro ser estranho
A ter que relegar meus melhores sonhos
Prefiro minhas angustias
Prefiro minha intuição
A ser colocado no molde da razão
Prefiro os traços bem delineados
Do que ser do clube dos alienados
( Alexandre Fiuza)

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

lindo texto...a Amy Winehouse que existe dentro de mim tb!!




[.. texto assinado por Fernanda Young sobre a Amy Winehouse que existe dentro de cada mulher.]


Quem não tiver uma Amy Winehouse dentro de si que se apresente. Vai se apresentar para uma platéia vazia, obviamente, pois nessas ninguém está interessado.
Mulheres que não admitem a sua dor – aquelas que são perfeitamente esquecíveis – não merecem nenhuma poesia, ou rascunho, ou rápida melodia, pois se recusam a abrir mão do conforto de uma farsa em nome de uma verdadeira vocação: a de sofrer belamente.O Drummond escreveu que “a dor é inevitável, mas o sofrimento é opcional”. Um verso bonito, além de sábio, porém tipicamente masculino.
Mulheres não sofrem por opção, sofrem por evolução.
Nós sofremos porque percebemos coisas que os homens ainda não são capazes. Talvez, um dia.
Não há, portanto, a mulher que não sofra – há a que não se mostra. Já que o sofrimento é, para nós, uma espécie de vestido lindo, antigo e bem adornado; um Paul Poiret. À nossa disposição, no cabide. Então usaremos essa roupa, não tenham a menor dúvida. E algumas de nós o farão em público, deslumbrantemente. Como é o caso da Amy.Você olha para ela e vê que aquela é sua maior aptidão: existir sob esse manto raro, por vezes sombrio, que a cobre. Não há nada em Amy Winehouse que não seja genuíno, e isso consegue ser gritante em sua música suave enquanto doce em sua aparência rude.Atraente e repugnante ao mesmo tempo. Linda e digna de pena. Ora, pode haver imagem mais explícita da crucial inconstância feminina? Óbvio que é disgusting vê-la toda borrada, sem um dente, com sapatilhas a lhe denunciar as picadas que dá nos pés. Mas também é maravilhoso vê-la tão pequena, antiga de tão moderna, na medida que só os autênticos conseguem ser, e se equilibrar. Mesmo que essa idéia, a de equilíbrio, não pareça muito adequada à Amy. Para mim, é.Amy Winehouse é um acontecimento secular, tipo Billie Holliday, Edith Piaf. A gente não tem como exigir higiene, ou conduta, ou senso de preservação, ou auto-estima, dessas mulheres. Seria pedir demais.Como dizer para essa moça o que ela talvez devesse ouvir? “Ei, Amy, deixe esse cara pra lá, ele não vale tanto a pena.” “Ei, Amy, faz o seguinte: toma no máximo cinco cervejas quando for ao pub.” “Ei, Amy, fume seu baseado, mas deixe o resto de lado.” Imagina a cara que ela iria te olhar?Pela Amy Winehouse, sinto essa contradição, acho, parecida com a de todas as mulheres. Eu me identifico com a delinqüente, e a mulherona que cobre o Blake de porrada, mas me preocupo, como uma mãe com uma filha, a ponto de rezar por ela todas as noites. Uma reza sincera, para que Deus a proteja, igual faço pelas minhas meninas.Amy, olha só: você é tão jovem… E quando fico emocionada tenho essa mania, cafona e burra, de usar reticências… Mas não!… Para a Amy Winehouse, não cabem emocionalidades baratas. A triste junkie que habita em mim não suportaria parecer uma mãezona dócil que faz promessa.




Então, mais uma dose.




Por que que a gente é assim?

2009 '' hum...que venha ..vou lutar pela felicidade!!


eu volto com a mesma gana de poesia..

o mesmo [des] pudor

a mesma

só que diferente de mim


eu voltei..


desejosa,

ansiosa,

[sem] ar

ofegante!


breve!


mil anos são segundos...



''que meus sonhos deixem de ser só [sonhos]..'


p.s. . saudade de tanta coisa!

...


será que já é tarde?não sei mais o que é olhar no relógio deixo o tempo correr, me despentear - feito vento forte, redemoinho! deixo a vida escorrer pela boca feito fruta madura[desejos praticavéis]
que o que me resta é um velho calendário
que me mostra o anteontem, lembranças em dias santos e arrastados
por fim deixo o tempo parar, fico imóvel, teimosa e insistenteque se eu deixar ele se sente dono e me rouba instantes que de tao pequenos não caberiam na eternidade..